terça-feira, 5 de novembro de 2013

Zumba na caneca

Desde o início de Outubro que voltei à tentativa de mexer o rabo e ginasticar o corpo para contrariar a tendência pessoal de parecer uma gelatina gigante (eu sou pequena, mas para gelatina é um tamanho significativo). Aos 36 anos, tive que assumir que o corpo já vai ficando menos resistente, para além de mais rechonchudo e flácido, o coração também dispara rapidamente numa subida de escadas. E isso não é bom!

Motivada por uma vontade de mudança de vida, para uma vida mais saudável e incentivada pelo maridão (que deve estar preocupado em ver-me em modo “lontrinha”), lá voltei, ainda que muito contrariada, ao ginásio. Gosto mais de fazer caminhadas, mas com a mudança de hora não consigo andar à noite sozinha, sem pensar na possibilidade de ser raptada! Assim, sendo, ginásio com ela.

Experimentei o Zumba! E olhem, rio-me à brava sozinha. Aquilo só é mesmo tão divertido para mim, porque não acerto um único passo com o resto das outras pessoas (eu gosto de rir de mim!) . Mas lá que a máquina mexe, mexe mesmo. Saio de lá com a cara tão vermelha como um tomate maduro, cansada e com dores musculares no dia a seguir. Deve estar a fazer algum efeito, portanto.

Ontem já acertei um ou dois passos (uma loucura!) e já estou tão habituada à minha aselhice dançante que já encaro esta falta de jeito com a maior naturalidade – afinal nem todos temos os meus dons e eu definitivamente tenho pés de chumbo. De tal maneira que, numa das aulas, o professor depois de rir bastante achou que devia de se justificar “eu não rio de vocês, rio com vocês, ok? Isso está muito melhor, hã!” (olhando, para mim). Mas, o ambiente é mesmo descontraído e naquele bocadinho a minha cabeça está liberta de outras preocupações. Fico focada apenas na preocupação de conseguir mexer pés e braços ao compasso da música e das instruções do professor. E olhem que é muita informação para assimilar ao mesmo tempo, até mesmo para uma mulher!

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