sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Desânimo

Gosto de trabalhar. É verdade. Gosto de ter ocupação, de pensar sobre as coisas, gosto de fazer coisas, de comunicar (mais através da escrita do que oralmente). 
E a verdade é que apesar de chegar sempre à altura da ruptura (aquele momento em que parece que rastejo para conseguir chegar ao copo de água, a altura em que o sono já não chega para recuperar, o momento é que me apetece virar transparente…), eu gosto da vida agitada, de ter coisas para fazer de sentir que consigo cumprir metas e, o mais gratificante, que para além de tudo isso tenho uma vida familiar, afectiva e social saudável.
Mas…(tinha que existir um mas) estou cansada! Continuamente cansada de trabalhar tanto, ter tantas responsabilidades às costas e sentir que a Evolução não se está a dar. Não tem mal ter pouco, o mal é quando esse pouco nos começa a atormentar e a desilusão invade os nossos pensamentos.
Estou cansada! Ando constantemente em círculos, sempre a caminhar no sentido da casa de partida e a seta nunca mais ascende!

quinta-feira, 31 de julho de 2014

Ó Verão onde andas tu?

Este dia de Verão está cinzento (aliás como muitos outros anteriores!) e as temperatura baixas, mais fazem parecer que chegámos ao Outono, sem antes termos passado pelo Verão.
Como é dia de trabalho, até me sabe bem não estar "encalorada" e com vontade de dormir à espera que o calor passe. Mas… falta-me sentir o sol lá fora. Falta-me sentir que é Verão! Ter vontade de uma bebida fresca ao final do dia, ou de um mergulho fora de horas, para acalmar o calor.
Faz-me falta sentir que depois de um dia de trabalho ainda posso aproveitar um pouco do dia de verão com os meus homens que já estão de férias.
Noutros Verões, nesta altura os corpos pequeninos dos meus filhos já estão bronzeados, com ar de férias, com sabor a sal! Enfim.... vamos ter paciência e acreditar que o Verão vai chegar a qualquer momento!

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Sorrisos às boas energias

Como é que eu, pessoa que gosta tanto de escrever, deixa a escrita para última prioridade da sua lista?
Claro que, depois chega a altura do “não pode ser mais” e volto a este cantinho que, no fundo, é só meu.
Temas para escrever não falta, sejam eles do domínio público ou na minha esfera pessoal, mas… se me fosse agora debruçar sobre todos eles seria um texto infindável (e não tenho tempo).

Ontem ao final do dia conheci um casal que me cativou pela sua simpatia, pela sua simplicidade, pelos seus valores de família em primeiro lugar, conseguindo transpor isso para as outras dimensões da vida, quer sejam elas profissionais ou sociais. E não consegui parar de sorrir a ouvir o senhor na sua exposição formativa, quase sem me aperceber que o estava a fazer.

No final, o senhor aproximou-se de mim e disse-me que se tinha focado no meu sorriso e perguntou se eu tinha concordado com a sua exposição. 
Sim, concordo, embora a minha realidade esteja muito distante da temática em causa. Mas, aquilo que mais me marcou foi ver uma pessoa de sucesso profissional, salientar valores como a família e a honestidade de uma forma tão natural como se se tratasse de balancetes positivos ou de estratégias financeiras de alto gabarito.

Provavelmente, nunca mais nos iremos cruzar, nem com a sua esposa de uma simpatia igualmente contagiante, mas o meu sorriso hoje permanece ao recordar aquilo que ouvi.

Cada vez estou mais convencida que com honestidade e amor, a temperar a dedicação ao trabalho e os conhecimentos, o sucesso empresarial (e pessoal) estaria garantido em todo o mundo.

quinta-feira, 20 de março de 2014

Em modo suspiro profundo!

Hoje sinto que me passou um comboio por cima!
Os olhos querem fechar-se, os neurónios estão cansados de andar aqui dentro tão atarefados numa correria para lado nenhum, até o coração de quando em vez acelera.
O estado que me consome por tudo e, no fundo, por nada em especial.
A primavera começou e a meu estado ainda está tão invernoso. Cansaço acumulado! Não conseguir descansar, mesmo quando me obrigo a não fazer nada!
Olho à volta e vejo tanta coisa que me faz sorrir (de verdade!!!). Mas… esta força que impele para este cansaço anímico está a dar cabo de mim. Ai, se está!

Presente original

João (com um tubo do rolo de papel higiénico): Mãe, tens que embrulhar este presente para o S.
Eu permaneci calada
João (levanta o tubo, põe no olho e diz): É um óculo de pirata, não te esqueças de embrulhar!

quarta-feira, 19 de março de 2014

Feliz dia do Pai (para o pai dos meus filhos!)

Eu não tive a felicidade de crescer com um pai sempre ali ao lado. Tenho poucas (demasiado poucas) recordações de um pai que me agarrasse na mão, que brincasse comigo, que ralhasse na altura dos disparates, que me embalasse, que se orgulhasse das minhas vitórias. Mas, tive sempre a Mãe que esteve (e está) sempre presente em todos os momentos.

Já não há mágoas! As poucas memórias que tenho são todas elas positivas e afinal houve quem, sem saber, me ensinasse a perdoar!

Hoje sou FELIZ porque os meus filhos têm um Pai presente, um Pai amigo, um Pai educador, um Pai brincalhão, um Pai orgulhoso dos seu filhotes, um Pai de afectos, um Pai-Família. E a vida só faz sentido ao seu lado, todos juntos: umas vezes em reboliço e cansaço, mas no final sempre em harmonia (afinal mesmo as melhores sinfonias podem ter momentos menos melódicos, para no fim terminarem num acorde perfeito)!

Para além do PAI que é, "ofereceu-me" um sogro que não sendo meu pai, me acarinha de forma paternal e por quem tenho grande afecto. Que é um grande avô e tem testemunhado o que é ser um bom pai!

Por tudo isto, FELIZ DIA DO PAI!


quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Regresso (ou não)

Tanta coisa já ficou para trás... um Natal, um final de ano e o início de outro que cá em casa chegou com muitos vírus, com pequenos e grandes doentes. Com preocupações, tristezas... angústias para o futuro. Mas, também com a felicidade por estarmos juntos e por estarmos rodeados de pessoas boas (antigas e recentes) nas nossas vidas.

Houve notícias tristes e desilusões que temos que ir ultrapassando.

Andei distante daqui e, sinceramente, nem sei se me quero manter neste espaço. O tempo é curto para tudo, a cabeça anda a mil, as palavras não se alinham com sentido, embora se atropelem na minha cabeça e, mesmo sem querer, ressoa a pergunta "para quê?"

Mas, hoje houve um impulso que me trouxe de novo aqui e acredito que uma razão haverá.

O dia foi duro, sobretudo no período da tarde e senti a tristeza acusar-me dores no corpo, palpitações no coração, parecia que podia, a qualquer momento, entrar em órbita e desfalecer. Mas, passou...

A tarde foi terrível. Mas, o final do dia, já longe do meu pânico, fez-me recordar um almoço muito simpático que tive com uma amiga e as nossas gargalhadas, os abraços e beijinhos dos meus homens fizeram-me sorrir e quando eu desabafava que a tarde tinha sido dura, que tinha tido uma reunião difícil, o meu filho mais velho perguntou-me preocupado "porquê mãe, disseram palavrões?"

Eu sorri...

E agora penso... sim, os adultos dizem muitos palavrões que, sem serem palavras feias, sujam a nossa alma.

Amanhã vai ser um dia melhor. Sim, eu acredito que tudo vai correr bem!