sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Desânimo

Gosto de trabalhar. É verdade. Gosto de ter ocupação, de pensar sobre as coisas, gosto de fazer coisas, de comunicar (mais através da escrita do que oralmente). 
E a verdade é que apesar de chegar sempre à altura da ruptura (aquele momento em que parece que rastejo para conseguir chegar ao copo de água, a altura em que o sono já não chega para recuperar, o momento é que me apetece virar transparente…), eu gosto da vida agitada, de ter coisas para fazer de sentir que consigo cumprir metas e, o mais gratificante, que para além de tudo isso tenho uma vida familiar, afectiva e social saudável.
Mas…(tinha que existir um mas) estou cansada! Continuamente cansada de trabalhar tanto, ter tantas responsabilidades às costas e sentir que a Evolução não se está a dar. Não tem mal ter pouco, o mal é quando esse pouco nos começa a atormentar e a desilusão invade os nossos pensamentos.
Estou cansada! Ando constantemente em círculos, sempre a caminhar no sentido da casa de partida e a seta nunca mais ascende!