quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Regresso (ou não)

Tanta coisa já ficou para trás... um Natal, um final de ano e o início de outro que cá em casa chegou com muitos vírus, com pequenos e grandes doentes. Com preocupações, tristezas... angústias para o futuro. Mas, também com a felicidade por estarmos juntos e por estarmos rodeados de pessoas boas (antigas e recentes) nas nossas vidas.

Houve notícias tristes e desilusões que temos que ir ultrapassando.

Andei distante daqui e, sinceramente, nem sei se me quero manter neste espaço. O tempo é curto para tudo, a cabeça anda a mil, as palavras não se alinham com sentido, embora se atropelem na minha cabeça e, mesmo sem querer, ressoa a pergunta "para quê?"

Mas, hoje houve um impulso que me trouxe de novo aqui e acredito que uma razão haverá.

O dia foi duro, sobretudo no período da tarde e senti a tristeza acusar-me dores no corpo, palpitações no coração, parecia que podia, a qualquer momento, entrar em órbita e desfalecer. Mas, passou...

A tarde foi terrível. Mas, o final do dia, já longe do meu pânico, fez-me recordar um almoço muito simpático que tive com uma amiga e as nossas gargalhadas, os abraços e beijinhos dos meus homens fizeram-me sorrir e quando eu desabafava que a tarde tinha sido dura, que tinha tido uma reunião difícil, o meu filho mais velho perguntou-me preocupado "porquê mãe, disseram palavrões?"

Eu sorri...

E agora penso... sim, os adultos dizem muitos palavrões que, sem serem palavras feias, sujam a nossa alma.

Amanhã vai ser um dia melhor. Sim, eu acredito que tudo vai correr bem!