Na sua primeira ida ao dentista para tratar da tal cárie, a coisa correu muito bem. Lá esteve de boa aberta, a dentista foi muito querida com ele, e só no fim é que resmungou um bocadinho por estar cansado de ter a boca aberta durante "tanto" tempo.
Hoje foi necessário voltar ao dentista, porque caiu um bocadinho da massa que tinha posto.
Eu ia convencida de que tudo iria correr bem, sem grandes percalços para contar. Pois, enganei-me redondamente. Ainda a boca não estava bem aberta, quando começou a ladainha "dói, mãe!", "não quero, dói" e isto dito repetidamente, acompanhado de choro e de lágrimas. Depois de tentarmos várias coisas (eu saí do gabinete, a dentista foi extremamente paciente com ele; falou-lhe, explicou-lhe, mostrou que não doía...), a médica desistiu!
Eu queria resolver aquilo já hoje, mas a dentista sabiamente achou que não devíamos obrigar para não traumatizar a ida ao dentista e agendámos nova consulta.
Eu fiquei danada, confesso! Conscientemente, sei que tenho que relativizar estas birras, mas cá por dentro fiquei danada! Perdemos todos tempo, ele fez uma real birra que eu não consegui contrariar e ele foi feliz e contente para a escola (com um buraco ainda maior no dente, porque ainda se conseguiu limpar um pouco) e eu cheguei ao serviço em modo neura. E para a semana lá tenho que pedir (a alguém pouco compreensivo para estas coisas) que tenho de faltar ao serviço durante algum tempo para que o rapaz vá novamente ao dentista e esperar que lhe "apeteça" arranjar o dente.
Alguém tem algum truque sábio para resolver estas contrariedades?
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