quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Este país não é para pessoas

Hoje li isto e isto e chorei.

A verdade é que ando mais sensível do que o habitual… a vida não anda fácil e estou muito desanimada com a vida profissional, em variadíssimos aspectos, o que me deita a baixo.

Ao ler estas realidades que mexem com a dignidade de crianças e de doentes, foi um murro no estômago. Foi ver ali escrito, por quem profissionalmente vive estas amarguras, muito bem descrito com exemplos, sem floreados, o que eu, na realidade, já sabia (sim, porque não ando com uma venda nos olhos).

Esta falsa política economicista derruba-me e assusta-me. Mas, para que destino caminhamos nós, fazendo poupanças nos cuidados de saúde (nas coisas básicas!) e na educação das crianças que fará a diferença (positiva ou negativa) no futuro de um país que se quer desenvolvido e social?

Afinal, corta-se nas luvas para as operações e já se cortou, por exemplo, nos carros topo de gama dos nossos políticos? Finge-se que a educação igualitária e de integração, quando se analisam apenas e só números e nunca pessoas?

As perguntas dentro de mim são muitas e todas elas sem respostas. Ninguém tem as respostas, porque estas falsas medidas de poupança estatal são, isso mesmo, enganadoras. E trazem, diariamente, consequências avassaladoras nas vidas das famílias, nas escolas, na saúde e no dia-a-dia de cada um de nós que vai vivendo cada vez mais desanimado com este país que se esqueceu das suas gentes!

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