segunda-feira, 8 de abril de 2013

O que leva uma "criança" de 13 anos a querer fugir?

Quando ouço histórias destas, o primeiro pensamento é “alguma coisa estaria mal naquela casa. Provavelmente alguma raiva ou tristeza provocou aquela atitude.” No entanto, nestes dias, por proximidade a um caso deste género, já não tiro conclusões tão precisas e questiono profundamente “o que leva uma "criança" de 13 anos a querer fugir de casa, sem dó nem piedade pelos pais em sofrimento?”

Nestas idades, não se ouvem os adultos, muito menos os pais, e os amigos são as pessoas mais sábias do mundo e aquelas que eles respeitam.

E quando os “amigos” (coloco entre aspas propositadamente, porque me refiro aos falsos amigos) escolhidos não têm boas intenções e procuram estabelecer o caos nas cabeças ainda infantis, de quem procura crescer de imediato e a qualquer custo, como é que os pais podem gerir esta dor e como é que podem, para além do amor incondicional que têm pelos filhos, gerir e corrigir estes impulsos de adolescentes que comprometem estudos, amizades verdadeiras e o crescimento saudável para fugir, a qualquer hora do dia ou da noite, para junto de quem não lhes quer bem?

1 comentário:

  1. Antigamente as crianças brincavam na rua onde moravam, sempre com os pais em casa a fazer o jantar. Hoje em dia os pais trabalham mais horas e passam menos tempo em casa com os filhos sem lhes dar a atenção que eles por vezes, querem ou necessitam. Os pais acabam por compensá-los com tudo o que querem sem, por vezes pensarem se será o mais correto. A internet está cada vez mais perigosa, com as redes sociais a que todos os miúdos têm acesso, cada vez mais, apinhados de histórias tristes e de revolta, muitas vezes fruto de uma imaginação muito fértil. Sem maldade, o desconhecimento destes factos por parte dos pais, leva a desfechos imprevisíveis e por vezes catastróficos. E sabes o que chamo eu a isto?? Geração rasca(sem nada na cabeça).

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