quinta-feira, 11 de abril de 2013

Filha galinha

Sou uma filha galinha!
É verdade, tenho um instinto de protecção muito grande pela minha mãe e fico com o coração apertado quando sinto tristeza na voz dela.
Também sou mãe e gosto de ter os meus filhos por perto da asa, mas como partilho a capoeira com o meu querido marido, sinto que sou mãe galinha q.b. e consigo encontrar algum equilíbrio,  vivendo as dúvidas e os impulsos a dois, sempre com a dose certa de bom-senso.
A minha mãe é uma guerreira, criou (muito bem) quatro filhos e ainda hoje é a matriarca da família, é a rocha que todos procuramos para apoio e carinho!
E eu não consigo senti-la mais em baixo... perco o sono, quero a todo o custo ajudá-la, animá-la... quero pô-la debaixo da asa e protegê-la das tristezas, porque acho que já passou por demasiadas.
Gostava de dar-lhe o presente da tranquilidade e que, nesta fase da vida, ela pudesse desfrutar da família que construiu (filhos, netos, bisneta, genros, noras, sobrinhos e outros familiares do coração) com serenidade e um sorriso sempre no rosto!
Não era justo que assim fosse?
Amo-te muito, mãe!

1 comentário:

  1. Não podia estar mais de acordo. Era justo e muito justo que, a avó nesta fase da vida, depois de tantas batalhas ganhas, pudesse ter tudo o que mais a fizesse feliz. Também eu não gosto de sentir que ela não está bem(ainda pior quando me diz que está tudo bem e eu sei que está tudo mal). Mas, sabe tão bem quando o telefone toca e eu daqui de tão longe dela, sei que está a ligar para desabafar e perguntar se estará a agir bem....Amo muito a minha avó!

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